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A Região de São João do Triunfo começou a ser povoada em 1864, quando João Nunes de Souza, veio por primeiro e Antônio Dottes, por segundo, que eram moradores de São José dos Pinhais e caçadores, saíram para se aventurar nas matas em mais um caçada. Chegando aqui perceberam que a caça era fértil, a mata exuberante, as águas ricas e o solo fértil, o que encantou os desbravadores que decidiram se estabelecer neste lugar com suas
famílias. A região foi desbravada, sementes foram lançadas na terra, picadas na mata foram abertas e assim constituiu-se um pequeno povoado que recebeu o nome de Rio da Vargem. A notícia do povoado se espalhou e mais pessoas foram chegando, e em 1871, este recebeu nova denominação e passou a se chamar Distrito de São João do Triunfo, e após seu desmembrar do município de Palmeira, em 1890, tornou-se município.
A Vila tem a história da comunidade ligada ao Rio Iguaçu, os quais foram importantes no século XIX, para o transporte de madeira e erva mate produzidas na nossa região. A partir de 1882, esses produtos eram levados à outras cidades dos barcos á vapores, que navegavam no grande rio entre as cidades de União da Vitória e Porto União até Porto Amazonas. Nessa época, a atual comunidade de Vila Palmira era um distrito, que possuía diversos serviços, como serviços de
cartório, delegacia, correio, clube recreativo, entre outros. Como os vapores dependiam de combustíveis ou lenha, isso levou à derrubada das matas das margens do rio e tendo como consequência o assoreamento, dificultando a navegação. E a partir de 1930 a navegação foi perdendo forças e até a década de 50 parou definitivamente com as aberturas das rodovias.
Atualmente, a Vila Palmira tem uma Balsa que liga o município de São João do Triunfo a Lapa, possibilitando a passagem de pessas de uma cidade a outra.
Possui diversas atividades como a Pesca esportiva, que é realizado no local nas épocas apropriadas, possui um Parque Municipal que é aberto a população, e ainda é rico em história e cultura.
Fotos: Gyordano Brenno Weschenfelder Bordignon, Priscila Ernst e Halanna Halila e PMSJT